Saudações de Sêneca a Lucílio.
Mantenha-se Forte. Mantenha-se Bem.
[1] Uma alusão irônica ao funeral romano; Os pés do cadáver apontando para a porta.
[2] Pequenas figuras, geralmente de terracota, eram frequentemente dadas às crianças como presente durante o festival da Saturnalia.
[3] O antigo escravo se assemelha a uma criança na medida em que está perdendo os dentes (mas pela segunda vez).
[4] “seniores” em contraste com “iuniores”
[5] Heráclito de Éfeso (Éfeso, ca 535 a.C. – 475 a.C.) foi um filósofo pré-socrático considerado o ” Pai da dialética “. Recebeu a alcunha de “Obscuro” principalmente em razão da obra a ele atribuída por Diógenes Laércio, Sobre a Natureza, em estilo obscuro, próximo ao das sentenças oraculares.
A Carta 12 de Sêneca a Lucílio, intitulada “Sobre a Velhice”, é uma reflexão profunda sobre a natureza da velhice e a passagem do tempo. Nesta carta, Sêneca explora a ideia de que a velhice, embora possa trazer consigo sinais de decadência, também pode ser uma época de prazer e satisfação se soubermos como aproveitá-la.
Sêneca começa a carta descrevendo sua visita recente à sua casa de campo. Ele reclama do dinheiro gasto na manutenção do prédio e seu caseiro responde que a casa está velha. Sêneca percebe que a casa que ele construiu com seu próprio esforço agora está mostrando sinais de envelhecimento. Isso o leva a refletir sobre sua própria mortalidade e a inevitabilidade da passagem do tempo.
Sêneca então se volta para a natureza, observando que as árvores que ele plantou estão agora velhas e retorcidas. Ele percebe que, assim como os edifícios, as árvores também envelhecem e se deterioram com o tempo. Isso reforça sua compreensão de que a velhice é um processo natural que afeta todas as coisas vivas.
Sêneca então encontra um escravo que ele não reconhece inicialmente. Quando o escravo se identifica, Sêneca percebe que o homem que ele conhecia como um jovem agora está velho e frágil. Isso o leva a admitir que sua própria velhice se tornou aparente.
Apesar dessas reflexões sobre a decadência e a mortalidade, Sêneca argumenta que devemos apreciar e amar a velhice. Ele sugere que a velhice pode ser cheia de prazer se soubermos como aproveitá-la. Ele compara a vida à fruta que é mais bem-vinda quando quase acabada e sugere que a vida é mais deliciosa quando está em declive, mas ainda não atingiu o fim abrupto.
Sêneca então aborda a ideia de encarar a morte. Ele argumenta que a morte deve ser encarada tanto por jovens quanto por velhos, pois todos somos mortais. Ele sugere que ninguém é tão velho que seria impróprio para ele esperar mais um dia de existência.
Sêneca conclui a carta com uma reflexão sobre a passagem do tempo. Ele descreve a vida como sendo dividida em partes, consistindo em grandes círculos que encerram menores. Ele sugere que cada dia é igual a todos os outros, pois todos os dias têm o mesmo número de horas.
Em resumo, a Carta 12 de Sêneca a Lucílio oferece uma reflexão profunda sobre a natureza da velhice e a passagem do tempo. Ela nos lembra que a velhice, embora possa trazer consigo sinais de decadência, também pode ser uma época de prazer e satisfação se soubermos como aproveitá-la. Além disso, ela nos encoraja a encarar a morte e a apreciar cada dia como se fosse igual a todos os outros.
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